Você já parou para pensar se os objetos utilitários atendem a todos os seus anseios e necessidades? Como eles parecem se encaixar facilmente na sua rotina? Se possuem informações visuais claras e agradáveis aos olhos? Isso se chama ergonomia.
A ergonomia, do grego “ergo”, cujo significado é trabalho, e “nomos”, que significa leis, é a ciência que estuda o homem em qualquer atividade física ou mental no meio em que ele convive. Dentro da ergonomia são estudadas outras ciências como anatomia, biomecânica, psicologia, engenharia, desenho industrial, informática, entre outras. Por meio dos conhecimentos científicos do ser humano e das ciências acima citadas, a ergonomia busca proporcionar melhorias nas interações dos humanos com as máquinas e equipamentos em que eles trabalham, buscando sempre eliminar os conflitos entre pessoas e tecnologia.
Tais conflitos se expressam nos custos humanos do trabalho para o operador, como fadiga, doenças profissionais, lesões temporárias ou permanentes, mutilações e até mortes. Também se expressam em acidentes, incidentes, erros excessivos, paradas não controladas, lentidão e outros problemas de desempenho, assim como danificação e má conservação de máquinas e equipamentos.
Consequentemente, quando não existe uma intervenção ergonômica no ambiente de trabalho, o trabalhador pode baixar seu nível de desempenho, justamente por não se sentir confortável o suficiente naquele ambiente. É exatamente isso que a ergonomia faz: transforma desconfortos em confortos, para melhorar o ambiente em que o ser humano vive. Sendo assim, a ergonomia se classifica como a ciência do conforto, buscando dar o máximo de segurança e eficiência ao trabalho.
Para isso, a Associação Internacional de Ergonomia então a dividiu em três domínios de especialização: a Ergonomia Física, responsável pelo estudo das características da anatomia humana; a Ergonomia Cognitiva, que estuda os processos mentais; e a Ergonomia Organizacional, que ocupa-se da melhoria de sistemas sócio-técnicos, processos e estruturas organizacionais.
Nos projetos gráficos, utiliza-se a chamada Ergonomia Visual, em que se estuda alinhamentos de elementos, tamanhos de fontes, cores adequadas e diversos outros requisitos, visando sempre a uma boa leitura, fácil entendimento, destaques de informações e organização visual.
No design, a ergonomia é fundamental. Para aplicá-la em algum projeto, é preciso fazer muitas análises. É com os seus resultados que obteremos um bom projeto gráfico ou industrial. É com essas análises que se entende em quais medidas o produto deve ser feito, suas formas, texturas, e muitos outros quesitos que devem ser levados em conta para não prejudicar o usuário.
Para se aprofundar mais, recomendamos aprender sobre design thinking! Você pode ler nosso artigo sobre o tema clicando aqui.
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